Geolocalização: o futuro das redes sociais

 

Partilho este curioso artigo do blog do Jornal de Notícias, da autoria da jornalista e entusiasta de redes sociais Daniela Espírito Santo. Nos tempos que correm a mudança social e tecnológica são tão aceleradas que nos podemos já perguntar se o Twitter ou o Facebook não serão coisas do passado muito em breve…

“A era da simples partilha do dia-a-dia no Twitter e no Facebook pode estar prestes a acabar. Agora, a moda é outra e tem outro nome: geolocalização. As pessoas já não querem saber o que os amigos estão a fazer e o que têm a dizer, querem saber onde os amigos estão e o que se pode encontrar por lá.

O futuro da rede, dizem os especialistas, passa pelo móvel e as redes sociais que apostam na geolocalização poderão tornar-se indispensáveis nos próximos tempos. Há sete meses atrás, o Foursquare, rede social criada em 2008 e que tem como intuito fazer da partilha da localização um jogo virtual, era apontado por Pete Cashmore, fundador do site Mashable, como o novo Twitter.

 A afirmação não foi encarada de ânimo leve pelo Twitter, que respondeu à “ameaça” com a disponibilização de uma ferramenta que permite a localização dos “twits”. Quem também tenta a todo o custo entrar na corrida é o Facebook, que estuda estratégias para incorporar essa funcionalidade nos “updates” e já utiliza a localização do utilizador para lhe dar publicidade local.

 O que torna o Foursquare (e outras redes semelhantes, como o Gowalla) diferente de ferramentas como o Google Latitude não é, no entanto, a possibilidade de partilha de localização. A rede social transforma essa funcionalidade num viciante jogo entre amigos. Utilizando um dispositivo móvel com acesso à Internet e fazendo “check-in” no seu bar favorito, o utilizador consegue acumular “crachás” e competir para ver quem consegue ser “mayor” (“dono” virtual) do espaço.

 Por cá, as marcas ainda pouco aproveitam a potencialidade destas redes sociais, mas, lá fora, fazer check-in numa loja pode dar direito a um café grátis ou um desconto. As instituições também entraram no jogo, com certos museus a premiar os mais fiéis visitantes com guias gratuitos e sobremesas.

 Mesmo assim, a geolocalização já começa a despertar algum interesse em Portugal, com a Vodafone a disponibilizar, no ínicio do mês, o Foursquare, por exemplo. Apesar disso, ainda pouco se fala no país acerca do fenómeno, facto que deve mudar com a crescente banalização da utilização da Internet nos telemóveis.”

In Blog do Jornal de Notícias, 18/07/2010


Licenciado e Mestre em Gestão de Empresas. Presidente da Gesbanha, S.A., especialista em capital de risco e empreendedorismo, investidor particular ("business angels") e Presidente da FNABA (Federação Nacional de Associações de Business Angels). Director da EBAN e da WBAA

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