os meus Gadgets

 

A convite da jornalista Fátima Caçador, tive oportunidade de responder a algumas perguntas sobre os meus gadgets preferidos, tendo um resumo das respostas sido publicado no Jornal de Negócios (24/Out). Partilho aqui as respostas completas para todos aqueles que, como eu, já não passam sem alguns gadgets:

 

 

Qual o gadget/equipamento que não dispensa e traz sempre consigo? Porquê?

 

Blackberry! Inseparável enquanto ferramenta de negócios. É fantástico termos a capacidade de estarmos sempre online e dessa forma podermos influenciar as decisões com a nossa opinião sem que tenhamos necessidade de estarmos lá…nem termos de ir a correr para um cibercafé mais próximo… quando ele existe…  Faço também questão de ser o primeiro a ler todos os projectos que recebemos através da Gesventure e manter-me, assim, sempre a par das novas oportunidades de negócio que vão surgindo no nosso país.

Já se sentiu "incompleto" por se ter esquecido dele? quer contar a situação?

Já me aconteceu bem pior. Um dia estava a entrar no escritório, debaixo de chuva, com o chapéu junto ao corpo e concentrado no Blackberry e este caiu-me das mãos directamente para uma sarjeta. É inevitável dizer que o fui lá recuperar, sequeio-o e no final lá estava pronto a funcionar. Não quero imaginar perder, não só o instrumento, como todos os contactos e mensagens, como já me aconteceu no passado.

Se não for só um, referencie os equipamentos

A relação de "dependência" já não se aplica mas gosto também de me fazer acompanhar pelo iPod, especialmente em férias. Mais recentemente adquiri também uma moldura digital que me distrai com imagens de alguns momentos especiais em particular de sucessos profissionais que funcionam quase como que "massagens" ao ego ao final do dia.

Essa relação "umbilical" tem também desvantagens? irrita a família, colegas ou amigos?

A principal desvantagem provém da vantagem: estar sempre online. Assim sendo, é difícil "desligar" do trabalho mesmo naqueles momentos que procuro dedicar mais à família e aos amigos. Apesar de os meus amigos, mulher e filho já conhecerem a minha "dependência" e de serem um pouco tolerantes comigo, o que é um facto é que não é nada agradável para eles, o que me leva muitas vezes a ter alguns problemas como o que a sua pergunta dá a entender. 

Quando vai de férias como gere essa "dependência"?

Em férias procuro ir para sítios distantes onde o acesso seja mais complicado para me "obrigar" a alguma reclusão. No entanto, é inevitável a troca diária de sms/e-mails com vários colaboradores para me manter ao corrente de algumas operações diárias que não podem ser descuradas.

O uso desse gadget é um prazer ou uma obrigação? é uma relação de "amor/ódio"?

É certamente uma obrigação. Aprecio o Blackberry pela funcionalidade e acessibilidade mas, se a minha vida fosse diferente, a um ritmo mais lento e sem tantas responsabilidades, procuraria abdicar deste instrumento.

Como é que descreveria a alteração da sua vida profissional e pessoal com as facilidades que os novos gadgets trazem?

Em termos profissionais permite-me receber e reagir à informação em segundos, o que é substancialmente mais vantajoso do que depender de computador e de acesso à internet. Em termos pessoais reconheço que invade um pouco o meu tempo com a família mas, simultaneamente, permite substituir algum tempo à frente do computador, no escritório, pela companhia da família.

É apreciador de novas tecnologias? vai às lojas, vê catálogos para comprar?

Estou atento às novidades, procuro-me informar junto de amigos e colegas mas não fico a "namorar" este ou aquele produto. Se vejo que tem interesse compro logo.

Compra por impulso? Qual a maior extravagância nesta área que já fez? 

Não compro por impulso. O que não me impede, porém de fazer estravagâncias. A minha maior estravagância de que me lembro foi um computador portátil Toshiba, aos 27 anos. Tinha criado há pouco tempo a Gesbanha e foi este portátil – que na altura custava uns 500 contos – que me permitiu introduzir uma nova metodologia no processamento de dados contabilísticos e realizar servicos de outsourcing de gestao e contabilidade in house ou seja nas instalações do cliente, facto que foi considerado pioneiro. Até aí só havia os Philips 3500 com fichas mecanográficas e cujo tamanho e peso era equivalente a um aglomerado de máquinas de lavar roupa.

Chegou a comprá-lo? ainda o tem? Como vê a evolução da tecnologia desde essa altura? 

Já não o tenho, apesar de ter um computador parecido da mesma altura que faz parte do "museu" da empresa. A evolução é incomparável… veja-se logo o próprio Blackberry que tem muito mais capacidade de processamento do que esse portátil.

Para além dos equipamentos, há algum site que visite diariamente. Porquê?

Sou adepto dos alertas do google e algumas novidades recebo directamente no e-mail por essa via. Gosto muito de consultar as TED Talks onde por diversas vezes são apresentadas tecnologias em primeira mão.  Sou também um apreciador de e-books, em particular de títulos que tardam a chegar a Portugal. Geralmente as coisas mais relevantes que recebo vão tamb
ém directas para o meu blog.

 


Licenciado e Mestre em Gestão de Empresas. Presidente da Gesbanha, S.A., especialista em capital de risco e empreendedorismo, investidor particular ("business angels") e Presidente da FNABA (Federação Nacional de Associações de Business Angels). Director da EBAN e da WBAA

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