Reflexão de Natal

 

Caros Amigos,

 

Os efeitos da crise prolongada que o mundo atravessa continuam a reflectir-se na vida das empresas e na vida dos cidadãos em geral. Continua a viver-se, em Portugal, uma situação financeira de elevada debilidade, com consequências que se fazem sentir nas actividades empresariais e, consequentemente, no fraco crescimento económico e no aumento do desemprego.

 

A actual conjuntura de recessão, eleva substancialmente o nível de exigência imposto pelo Mercado às empresas, sobretudo às de menor dimensão, que se vêm confrontadas com uma manifesta retracção do consumo, com uma forte pressão para redução dos seus preços, com clientes mais exigentes e com a perda de confiança generalizada nos empresários.

 

Concomitantemente, novos (e mais exigentes) desafios se colocam às empresas que lutam por se manter na linha da frente.

 

Reforçar a Qualidade e o nível de serviços, reduzir custos, reforçar a Competitividade, impulsionar a Inovação, implementar processos de Gestão Profissional que garantam competitividade, gestão do tempo e mecanismos de controlo, são exemplos bem reais daquilo em que as empresas terão de se focar se não quiserem vir a correr o risco de “cair do precipício”.

 

Torna-se, assim, muito importante estar atento e reagir aos factores externos, saber concretamente como cada organização funciona, como delineia as actividades, como utiliza recursos, como ser visto pelos clientes e qual a opinião que estes têm da relação.

 

Tenho a clara noção que é indispensável relevar, ainda mais, a focalização nas necessidades específicas dos clientes. É importante que cada organização se prepare para saber redefinir, permanentemente, as expectativas dos clientes de maneira diferenciada, se quer continuar a alcançar níveis superiores de lealdade por parte destes e a melhorar as margens do negócio.

 

Saliento a crescente importância do seguinte conjunto de conceitos que todos os colaboradores das organizações devem interiorizar e – mais do que isso – a reproduzir empenhadamente no trabalho que desenvolvem diariamente:

 

  1. Objectividade – Focar esforços, seleccionar e priorizar as acções de acordo com as efectivas necessidades dos Clientes.

 

  1. Flexibilidade – Promover uma atitude de polivalência, trabalho de equipa e adaptação às condições de trabalho quer estas sejam organizacionais quer tecnológicas quer mesmo comportamentais.

 

  1. Transparência / Confiança – Acentuar os laços de transparência, de confiança e de proximidade com clientes, shareholders e colaboradores.

 

  1. Inovação – Encontrar caminhos de inovação constantes e garantir que os desafios de hoje são a base para o crescimento futuro.

 

  1. Rapidez – Ter agilidade na adaptação à mudança e na procura constante de soluções que respondam às necessidades dos clientes cada vez mais exigentes e inconstantes.

 

E este conjunto de conceitos aplica-se, transversalmente, a todos os colaboradores, não só das empresas do Grupo Gesbanha como de inúmeras outras organizações que procuram prosperar. Refiro-me, obviamente, a actividades distintas e, por isso, de clientes com perfil igualmente distinto, mas para responder aos desafios que temos pela frente, temos todos de saber fazer um uso inteligente destes conceitos.

 

Temos pela frente um conjunto de grandes desafios que passam pela consolidação de uma cultura de Organização que aprende a adaptar-se às exigências ditadas pelo Mercado e se mostra determinada em prosseguir para patamares superiores de ambição.

 

Temos, pois, que funcionar, mais do que nunca, numa base de Aprendizagem contínua, como Organização que está atenta às necessidades dos potenciais clientes e dos clientes, adaptando permanentemente os seus papéis, as suas competências e os seus métodos de trabalho.

 

 

Temos que ter consciência que devemos assumir um novo papel no que se refere à Modernização, à Inovação e à Adaptaç


Licenciado e Mestre em Gestão de Empresas. Presidente da Gesbanha, S.A., especialista em capital de risco e empreendedorismo, investidor particular ("business angels") e Presidente da FNABA (Federação Nacional de Associações de Business Angels). Director da EBAN e da WBAA

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