
Partilho o meu mais recente artigo, publicado na Revista Ingenium, da Ordem dos Engenheiros, edição de Março (na foto). Agradeço, mais uma vez, ao Eng.º Nuno Miguel Tomás pelo convite que me dirigiu.
“ O mercado de capital de risco em Portugal está a sofrer uma mudança para as fases de desenvolvimento inicial onde, cronicamente, tem havido uma nítida falha de mercado. Refiro-me, em particular, às fases de “seed capital” e “start-up”, caracterizadas por empresas sem registo de vendas, em período de teste de protótipo ou sem uma estrutura ainda bem solidificada. É neste segmento que estão os maiores ganhos potenciais mas também o maior risco. Se o sector público de capital de risco, sobretudo, ainda conseguiu imprimir uma certa dinâmica de i
nvestimento em “start-ups”, o mesmo ainda não aconteceu, de forma sustentada, nos operadores privados e é a essa alteração que estamos finalmente a assistir.
A mudança não se regista ainda no número de operações de investimento realizadas mas já no aumento significativo do número de investidores que se dedicam a este segmento. De um mercado incipiente há cinco anos atrás, Portugal conta actualmente com 525 Business Angels registados nas suas actuais 11 Associações de Business Angels, dispersas de Norte a Sul do país, valor que coloca Portugal enquanto o 10.º país do mundo com maior número de Business Angels, atrás dos Estados Unidos da América, Reino Unido, França ou Espanha, mas à frente da Suiça, Finlândia, Itália e Bélgica.
Porquê esta mudança? Como surge uma nova “geração” de investidores? Não surge, revela-se! Alguns daqueles que são hoje Business Angels registados preferiam investir as suas poupanças noutros activos.” (…)
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