SEDES: Tomada de Posição – Estado da Nação

 

A evolução económica e a sombra das eleições são um teste ao Governo e à sinceridade com que iniciou reformas cruciais para o País. Para além do mercado de trabalho, da saúde e do ensino, outras áreas existem que merecem atenção. Contudo, são áreas onde as reformas foram, na sua maioria e infelizmente, pouco relevantes, pelo que não há perigo de travagem ou regressão. Em particular, a Justiça e a Segurança são áreas em que, para além de ajustamentos pontuais, não houve qualquer programa de reformas claramente assumido pelo Governo. Mas as insuficiências permanecem e são graves.

 

Não deixa de ser verdade que exactamente no momento em que o Governo inicia uma aparente suspensão do processo das reformas, a opinião pública parece voltar-se contra ele. Coincidência ou causalidade, nunca saberemos, mas os sacrifícios feitos por todos não podem, nem devem, ser desperdiçados.

 

Como salientámos no início do ano, a Democracia representativa não se esgota nos partidos; mas será deficiente e com custos altos para o país sem partidos políticos fortes,  renovados e responsáveis.

 

É em nome de todos os portugueses, particularmente dos mais vulneráveis, que se exige um Estado exemplar nas suas relações com o cidadão, forte e independente, para ter a capacidade de levar até ao fim as mudanças necessárias.

 

[posição completa em www.sedes.pt]


Licenciado e Mestre em Gestão de Empresas. Presidente da Gesbanha, S.A., especialista em capital de risco e empreendedorismo, investidor particular ("business angels") e Presidente da FNABA (Federação Nacional de Associações de Business Angels). Director da EBAN e da WBAA

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