Os sites dedicados a mulheres tornaram-se ultimamente num negócio florescente, prova disso é o artigo que apresento de seguida, editado originalmente em inglês no The New York Times.
Dooce, o blog de Heather Armstrong cheio de humor malicioso sobre a maternidade, é mais do que uma mera válvula de escape para a criatividade e as frustrações de uma mãe moderna. O site, repleto de anúncios, é uma máquina de fazer dinheiro – tanto que Armstrong e seu marido largaram seus empregos.
Posts com as conversas de Armstrong e sua filha de quatro anos, Leta, são recheados com anúncios das lojas de mobília J.C. Penney e Crate & Barrel, que também dão dicas de decoração. A Walgreens oferece seus serviços de impressão de fotos ao lado das fotografias do cão da família. E a rede W Hotels, de Starwood, anuncia seus quartos com acesso à Internet na página principal.
Esses anunciantes procuram influenciar os 850 mil leitores, a maioria mulheres, que seguem avidamente as aventuras de Armstrong. Apesar de Armstrong não divulgar os números exatos, a receita do Dooce neste ano deverá ser sete vezes o valor de 2006, de acordo com a Federated Media, que vende anúncios para o blog.
Os sites que têm como público-alvo mulheres, dos "blogs de mamães" aos de maquiagem e moda, cresceram 35% no ano passado – mais rápido do que qualquer outra categoria na Internet, exceto política, segundo a comScore, companhia que mede o tráfego na Internet. Sites femininos tiveram 84 milhões de visitas em julho, 27% a mais do que no mesmo mês do ano passado, segundo a companhia.
O texto anterior pode ser consultado na íntegra no site: http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,