As notícias ruins não param para as startups.
De acordo com uma estudo divulgado esta segunda-feira (14/10) pela Thomson Reuters o capital de risco para startups chegou a 8,1 bilhões de dólares no terceiro trimestre, demonstrando uma queda de 6% em relação ao mesmo período em 2007.
Em valor, a quantia é maior, por exemplo, que os 6,9 bilhões de dólares no primeiro trimestre do ano, mas, em número de investimentos, o período foi o mais baixo desde 2006. Foram 55 investimentos entre julho e setembro, contra 78 no ano anterior, o que demonstra que 29% menos startups ganharam dinheiro antes da crise.
Os principais afetados são as novas empresas, com o número de investimento primários chegando a 10, queda íngreme em relação aos 22 registrados no trimestre anterior.
Como a Seqouia, responsável pelo maior investimento no setor durante o período (929 milhões de dólares contra 900 milhões de dólares da Austin Ventures), adiantou, a pesquisa ilustra uma tendência já em curso antes mesmo da instabilidade financeira enfrentada tanto pela Nasdaq como pela Dow Jones: menos empresas conseguirão levantar grandes quantias durante 2009.
Nem tudo está perdido, contudo. Empresas com bons históricos que mexam com energia limpa ou o que a consultoria chama de "ciências da vida" (mapear o DNA seria uma delas?) conseguirão levantar mais de 500 milhões de dólares em longo prazo, mesmo com a turbulência econômica.
baseado num artigo do blogue " Digital Age "