Na passada Quinta-Feira o Expresso publicou um artigo que pessoalmente considero muito interessante, o estudo realizado pelo jornal destaca os exemplos de inovação e excelência na medicina em Portugal.
Um dos casos apresentados é o de Gerhard Schlabauer que parecia condenado a uma prisão perpétua na cama de um hospital. Vítima de um acidente de viação que o deixou tetraplégico, este austríaco de 49 anos estava ligado a um ventilador praticamente 24 horas por dia para conseguir obter o oxigénio que o seu corpo deixara de ser capaz de lhe dar. Inconformada, a família começou a procurar uma solução que lhe oferecesse mais autonomia e uma melhor qualidade de vida. Encontrou-a num artigo científico redigido por uma equipa do serviço de Pneumologia do Hospital de São João (HSJ), no Porto, cujo objectivo é acabar com a hospitalização prolongada de pacientes com insuficiência respiratória e conseguir que estes regressem ao conforto do seu lar.
Foi o que aconteceu com Gerhard. Depois de uma longa viagem de carro até ao Porto, regressou à Áustria com uma injecção de optimismo e de autonomia que lhe permitiu, por exemplo, passar recentemente duas horas na praia sem o apoio de qualquer sistema de ventilação. "Era algo para ele inimaginável há apenas alguns meses", sublinha o pneumologista João Carlos Winck, que criou, há oito anos, o projecto "Hospital at home". Trata-se de um novo conceito, pioneiro na Europa, de cuidados hospitalares em casa que permitiu já dar alta hospitalar a cerca de centena e meia de pacientes que sofrem de insuficiência respiratória. Tal como o austríaco, muitos encontravam-se traqueostomizados, isto é, ligados a um ventilador através de um orifício aberto na traqueia.
Para ler o artigo na íntegra consulte o site : http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=storie
