A revolução do empreendedorismo

Como diz Timmons, o "Empreendedorismo será uma revolução silenciosa, que será para o presente século mais importante do que a revolução industrial foi para o século XX". As primeiras revoluções que marcaram as rupturas na sociedade foram baseadas no "hardware", ou seja, os empresários detinham a posse das terras, das fábricas, dos meios tecnológicos que lhes permitiram atingir o sucesso.

A revolução do empreendedorismo é baseada na criação e inovação, ou seja, no "software", nas pessoas. Para tal, é necessário alterar a mentalidade dos jovens portugueses (até agora o nosso sistema de ensino prepara-nos para ir ao teatro, bater palmas na plateia quando a grande oportunidade está em sermos artistas no palco) para que depois de atingirem o final do seu percurso escolar possam chegar ao mundo do trabalho com uma atitude empreendedora que lhes permita vencer, quer por conta própria, quer mesmo por conta de outrem.

Recorde-se aliás que, hoje em dia não é o especialista aquele que é o mais bem remunerado nas organizações, mas sim aquele que acrescenta valor à organização ao mesmo tempo que gera negócio. Nesta era em que vivemos, são os pequenos negócios e os indivíduos que colocam a ênfase na auto-confiança que orientarão o crescimento económico e que gerarão as novas oportunidades de emprego. Se o objectivo a atingir é o crescimento económico e o desenvolvimento sustentável, então o veículo pode, e deve ser, o empreendedorismo.

 


Licenciado e Mestre em Gestão de Empresas. Presidente da Gesbanha, S.A., especialista em capital de risco e empreendedorismo, investidor particular ("business angels") e Presidente da FNABA (Federação Nacional de Associações de Business Angels). Director da EBAN e da WBAA

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