Enterrado numa montanha nas ilhas de Svalbard, cientistas esperam que o projecto conserve a diversidade de culturas e sementes no caso de uma catástrofe global.
Mais de 100 países apoiaram o projeto, que vai preservar sementes, embrulhadas em papel de alumínio, a temperaturas abaixo de zero.
Os primeiros-ministros de cinco países ajudaram a colocar a pedra inicial do projeto na passada segunda-feira, localizando-se este perto da cidade de Lingyearbyen, nas remotas ilhas de Svalbard, a cerca de 1000 quilômetros do Pólo Norte.
O primeiro-ministro da Noruega, Jens Stoltenberg, afirmou que o cofre tem uma importância internacional. Será o único deste tipo, porque todos os outros bancos genéticos têm uma natureza comercial", afirmou.
O ministro da Agricultura da Noruega, Terje Riis-Johansen, disse que o cofre será a "Arca de Noé" em Svalbard.
O objetivo do cofre é garantir a diversidade de sementes no caso de uma epidemia de doenças em lavouras, guerra nuclear, desastres naturais ou mudanças climáticas. E também vai oferecer ao mundo uma chance de recomeçar o cultivo de lavouras de alimentos que poderiam ser extintas.
Em temperaturas de -18º C as sementes poderão ser conservadas por centenas e até milhares de anos. Mesmo se todos os sistemas de refrigeração falharem a temperatura na montanha congelada nunca vai subir além do nível de congelamento, explicou Riis-Johansen.