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Artigo de opinião de Ricardo Luz, Presidente do Invicta Angels – Associação de Business Angels do Porto (www.invictaangels.pt) e Vice-Presidente da FNABA – Federação Nacional de Associações de Business Angels (www.fnaba.org), publicado na Negócios & Franchising Janeiro/Fevereiro 2009. |
"O apoio ao empreendedorismo deve ter em consideração as estratégias de desenvolvimento da região onde se concretiza e ser capaz de estabelecer uma plataforma/ rede de contacto entre ideias e projectos, empreendedores, financiadores, investidores, catalisadores e facilitadores. Deve mobilizar recursos, agentes económicos e institucionais, reunindo competências e angariando meios, com vista a potenciar o desenvolvimento das regiões. Só da sinergia entre os três pilares (sociedade, sistema científico e tecnológicas e empresas/indústria) poderá resultar uma sociedade empreendedora, capaz de aproveitar a riqueza já existente, acrescentando inovação à tradição."
"Em Portugal, podemos encontrar diversas iniciativas que visam o fomento do empreendedorismo. No entanto, apesar de honrosas excepções, o normal voluntarismo das mesmas, normalmente lideradas pelo Estado ou por entidades por si
financiadas, e a ausência de uma cultura de avaliação tem gerado equívocos, parecendo que têm contribuído mais para a vulgarização do termo do que para o fomento do empreendedorismoa ideia que lhe está subjacente é muitas vezes a de que é
possível fazer empreendedores. Algo até hoje impossível de confirmar."
"Os business angels em particular e o capital de risco em geral podem contribuir para a transformação de mentalidades, não porque visam a sua mudança, mas porque apostam em pessoas e projectos que lideram essa mudança."