O que falta a muitos dos promotores participantes nos vários concursos de Inovação é experiência de gestão.
por Paulo Marcos Publicado no Diário Económico de 11/02/09 |
O fomento do empreendedorismo deve ser uma prioridade pública, como forma de aumentar a competitividade nacional, reforçar a teia de micro e pequenas empresas com capacidade de crescimento e de afirmação no mercado nacional e internacional, e aumentar o emprego qualificado e inovador. O tempo para dar um novo enquadramento e apoio à iniciativa dos portugueses está maduro.
Os concursos de empreendedorismo, promovidos por entidades públicas e privadas (associações empresariais, universidades, Iapmei, bancos nacionais, entre outros) têm evidenciado projectos muito interessantes, promotores com ambição e vontade e boas perspectivas para a desenvolvimento ou expansão de novos negócios, com importantes impactos potenciais sobre o emprego e as exportações.
Mas não chega o que de bastante bom tem sido feito. Para que o seu efeito macro-económico se torne relevante é preciso dar-lhe uma nova escala, uma outra dimensão. É necessário constituir parcerias público privadas para a constituição e gestão de Fundos de Investimento especificamente dedicados à promoção e ao investimento em iniciativas que requeiram capital semente.
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