‘Investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa desenvolveram os primeiros transístores com papel, uma descoberta que pode permitir a criação de sistemas electrónicos descartáveis a baixo custo.‘
Elvira Fortunato recebeu o 1.º prémio da European Research Council na área das Engenharias e ciências físicas e tem na mão a patente “mais cobiçada do mundo” que pode revolucionar a electrónica e o paradigma das publicações em papel, fazendo jornais e revistas com imagens em movimento.
"Elvira Fortunato inventou os transístores em papel, mas são brasileiros os que vão investir, porque as empresas nacionais não quiseram." ("Elvira Fortunato inventou os transístores em papel, mas são brasileiros os que vão investir, porque as empresas nacionais não quiseram." A cientista procurou estabelecer parcerias de investigação com papeleiras portuguesas e com a Quimonda, mas recebeu um “não”, por outro lado recebeu grandes ofertas de multinacionais, acabando por agarrar o projecto a papeleira brasileira UNL. Elvira Fortunato tem resistido sair do país apesar de decepcionada. Citando as suas palavras “Portugal é muito grande, os portugueses é que são pequeninos”.
[Fonte: Jornal Público, 14.03.09]
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