Existem várias vantagens no recurso ao capital de risco, de entre as quais saliento:
a) Angariação de capitais próprios (equity) adicionais indispensáveis à implementação do projecto e que, em certos casos, permitam o recurso a mais capitais alheios (dívida)
b) Partilha do risco
c) Melhoria do governance da empresa, dada a presença de investidores financeiros no capital da empresa
d) Contribuição por parte do parceiro financeiro no acompanhamento do negócio mas, como em qualquer negócio, a empresa deve procurar realizá-lo nas melhores condições possíveis.
Geralmente a empresa/promotor do projecto está muito concentrada na obtenção do montante do capital necessário ao financiamento do projecto.
São frequentemente descurados aspectos da estrutura da operação que podem vir, mais tarde, a revelar-se muito desvantajosos para os promotores e/ou uma fonte de conflitos entre as partes.
Estou a pensar, por exemplo, nas condições de saída, mas há muitos outros, os quais podem e devem ser antecipadamente negociados com as capitais de risco.
Caso os promotores/empresas tenham pouca experiência na negociação deste tipo de operações, sugiro que recorram a ajuda de especialistas normalmente designados por Venture Catalysts os quais sendo profundos conhecedores desta actividade permitem aos empreendedores estarem mais bem preparados para ultrapassar as várias etapas que se tornam necessário cumprir até se conseguir o almejado financiamento.