O programa de “caça-talentos” na pronvíncia chinesa de Jiangsu foi lançado pela organização CPC Central há um ano.
A autarquia de Wuxi pretende convidar 1000 profissionais internacionais a criar os seus negócios naquela cidade nos próximos 5 anos e, planeia expandir-se até aos 2000 convites até 2020. Os profissionais convidados serão sobretudo de países desenvolvidos, como os EUA, a Austrália e o Japão, apesar do target incluir igualmente profissionais chineses. Os convites visam evangelizar o empreendedorismo.
A autarquia anunciou medidas para uma melhoria das condições de vida e de trabalho na cidade.
O objectivo é transformar o foco dos negócios daquela cidade, da manufactura tradicional ao design original, investigação e desenvolvimento para que Wuxi se torne o Sillicon Valley da parte oriental da China.
As cidades mais pequenas, como Wuxi, pretendem atrair tecnologia de sensores, novas energias, novos materiaos, bio-medicina e a indústria de software.
“Afinal, a chave da competição entre as regiões e os países é o nível de talento profissional”, afirma o secretário do Comité Municipal de Wuxi (comigo na foto)
A cidade de Wuxi oferece incentivos a start ups, nomeadamente, traduzidos em valores entre 4 milhões de yuan (cerca de 585.821 USD) e 1 milhão de yuans (cerca de 146 455,25 USD) em fundos para início de actividade; cede escritórios com uma dimensão mínima de 100 m2 e ainda apartamentos para os colaboradores das empresas.
Os empreendedores beneficiam ainda de um apartamento com dois quartos no centro tecnológico da cidade, Wan Ke.
Shi Zhengrong, CEO da empresa Suntech Power Co, Ltd, sedeada em Wuxi é um exemplo de talento internacional que esta cidade pretende atrair. A empresa de Zhengrong tornou-se a maior empresa de energia solar do mundo em termos de valor de mercado, depois de ter iniciado a sua actividade em Nova Iorque, em Dezembro de 2008.
E nós é que somos um país da “Linha da Frente”.