“…O reconhecimento nacional é difícil para quem não pactua com as tertúlias, os compadrios e os conhecimentos das grandes famílias políticas que existem no nosso País. É um País muito medíocre, muito provinciano e a classe política é muito lisboacêntrica. Quem não entra – tanto no plano literário como no plano político- nesses círculos dos que se lêem uns aos outros, se criticam ou se referem, obviamente tem muito mais dificuldades no reconhecimento…interessa-me é lutar num campo mundial, aproveitando as vantagens da globalização e onde penso que o mérito ou demérito é avaliado de maneira objectiva e não por boatos e relações que só criam mediocridade.” Professor Boaventura Sousa Santos ao Diário de Notícias de 2/01/2011