A transição para a Sociedade do Conhecimento em Angola

A transição para a Sociedade do Conhecimento, na minha opinião, deverá ser feita apostando, em primeiro lugar, nas pessoas:

– Nas que vivem em Angola, às quais será necessário disponibilizar uma boa educação de base e formação profissional permanente

– Nas que Angola pretenderá atrair para aí se estabelecerem e desenvolverem actividades de alto valor acrescentado

Um desenvolvimento mais acelerado vai necessitar de “importar” gente qualificada, à semelhança do que continuam a fazer países desenvolvidos e em desenvolvimento. A começar pelos muitos angolanos que estudaram ou trabalham no exterior. Estamos a falar de professores, nomeadamente professores universitários, técnicos e gestores qualificados e mesmo cientistas em áreas de desenvolvimento prioritárias.

Assim, o investimento em infra-estruturas de base continua a ser necessário, afim de permitir uma melhoria da qualidade de vida aos angolanos em geral, bem como a todos aqueles que, vindos do estrangeiro, angolanos ou não, aí pretendem investir, estabelecer e desenvolver a sua actividade. Estou a pensar em áreas como a habitação, a saúde, a educação, redes de telecomunicações, caminho-de-ferro, portos e aeroportos, estradas, redes de energia.

Acredito que Angola tem potencial para se tornar um pólo de atracção muito forte a nível regional e, pontualmente, um pólo de atracção global.

 


Licenciado e Mestre em Gestão de Empresas. Presidente da Gesbanha, S.A., especialista em capital de risco e empreendedorismo, investidor particular ("business angels") e Presidente da FNABA (Federação Nacional de Associações de Business Angels). Director da EBAN e da WBAA

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