Áreas estratégicas para a transição para a Sociedade do Conhecimento em Angola

Estou a pensar em áreas onde Angola tem já hoje vantagens competitivas, ou onde as possa vir a desenvolver. Mas convém manter o focus, pelo que estou a pensar em cinco ou seis áreas estratégicos que proporcionem:

– O desenvolvimento dum sistema de incentivo à inovação

– A resposta a necessidades regionais, tendo em conta o contexto Global

– O apoio à investigação em áreas específicas

– A integração das capacidades intelectuais locais e regionais

– O apoio à implantação e desenvolvimento de empresas com forte valor acrescentado

– O apoio à educação de trabalhadores qualificados

Sob o ponto de vista regional, parece-me que o país tem um posicionamento geográfico e condições para desenvolver serviços diversos, nomeadamente nas áreas da logística e transportes.

A nível mais global, parece-me ter igualmente condições para criar áreas de especialização na agricultura avançada e na área dos recursos naturais e, porque não, na área da saúde (especializando-se por exemplo na investigação e combate a doenças da região, como é o caso da malária).

Quanto aos parceiros, penso que devem ser escolhidos os que, em cada área, dêem simultaneamente maiores garantias de competência técnica e de capacidade de implementação, o que pressupõe a capacidade de adaptação à realidade e aos recursos humanos locais. Para projectos de longo prazo, parceiros com visão de longo prazo!

 


Licenciado e Mestre em Gestão de Empresas. Presidente da Gesbanha, S.A., especialista em capital de risco e empreendedorismo, investidor particular ("business angels") e Presidente da FNABA (Federação Nacional de Associações de Business Angels). Director da EBAN e da WBAA

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