O clima actual é uma altura perfeita para empresas jovens, entusiastas e ágeis se constituírem e prosperarem.
Muitas vezes existe tendência para culpar as condições económicas e a falta de financiamento dos bancos como as principais razões para justificar as dificuldades que as PMEs possuem de criar riqueza ou seja de conseguirem afirmar os seus produtos e serviços nos mercados nacionais e até mesmo internacionais.
Contudo também penso que os empreendedores precisam de se responsabilizar e orientar os seus negócios de acordo com estratégias empresariais adequadas aos tempos difíceis que estamos a viver. Recordo a propósito que os empresários para além de precisarem de uma boa ideia de negócio, determinação, coragem e um pouco de sorte para que a mesma seja bem sucedida também necessitam de procurar soluções capazes de contribuírem para esse sucesso.
Ao nível das soluções recomendo o conhecimento pormenorizado, por parte dos empreendedores, da linha de financiamento, criada no âmbito do Programa COMPETE, de apoio à actividade de Business Angels no montante de 28 milhões de euros aos quais acrescem 15 milhões de euros dos próprios B.A., para a criação e arranque de novas empresas com forte capacidade de desenvolvimento e valorização.
Merece igualmente particular atenção por parte dos investidores, em start-ups, a aprovação em sede do Orçamento de Estado para 2010, de um estímulo fiscal que permitirá aos B.A. portugueses deduzir 20% do valor investido, na criação de novas empresas,até ao montante de 15% da sua correspondente colecta em sede de IRS.
Inspiro por isso os empreendedores e investidores portugueses a aproveitarem as oportunidades existentes através da criação de novos negócios pois como diz um velho provérbio chinês, as fortunas são feitas em boas alturas; os impérios são construídos em tempos difíceis.
Excelente!!! Mas ainda assim um programa repleto de burocracia. Outros tempos houve em que um homem fazia uma empresa e aquilo ou dava certo ou dava certo! – se desse errado, o tipo estava condenado á fome. Isso levou-nos a um estado de arte, onde só hoje conhecemos o sentido pleno da palavra Inovacao. Antes por receio natural ao risco de diferenciar e inovar, simplesmente nada de novo se apresentava. E por medo, tudo se mantinha igual. O estimulo empreendedor era vago de competitividade. Somos fortes e competitivos apenas em produtos e servicos que nos sao típicos… o vinho, o azeite, a cortica…. hoje contamos com novas competencias em áreas mais ousadas, mas ainda falta…. O estado de arte governamental de um passado recente tao-pouco ajudou a tornar-nos uma massa mais inovadora e mais ágil no empreendorismo e na capacidade de risco.
Hoje afirmamos que existe grande estímulo. E sim existe! Porém, ainda com alguns erros herdados do passado: concorrer a esse estímulo é demasiado burocrático. Demora demasiado tempo de resposta.
E se a resposta fosse dada em 48 horas. A super promessa do empreendorismo moderno. Somos ávidos por velocidade, problemas que nao sao problemas pois todos podem ter uma solucao. Depois pedem-nos planos de negócio que sao sempre adulterados por nós mesmos, porque academicamente somos treinados a fazer de tudo para ganhar… enfim e isso ainda cria mais entropia a todo o processo.
Em 5 empresas criadas consegui ter sucesso em 3. Vendi-as e quero mais e mais… normal, o jogo é esse, ou pelo menos essa a minha estratégia.
Quando considero um programa desta índole, o Compete, ou outro, fico limitado no tempo… a ideia morre, ou morrem outras com a espera e a possibiliadde de faltar sempre algum que outro aspecto nao contemplado.
Se os criadores da Google, Mac, Microsoft, Youtube, E-bay, Amazon, FaceBook vivessem em Portugal, eles concorreriam a estes planos? Um plano destes possui velocidade de resposta e análise face a um empreendedor desta natureza?
(…) e, se no limite, nao existir capacidade critica de análise real do retorno de um projecto tao abstracto como o de publicar filmes home made num site (you tube)??? Os visionários nunca sao entendidos numa fase inicial, por isso sao visionários.
Fica a eterna questao: Quem decide ou pode decidir outorgar um montente significativo, para um projecto visionário. Seria arrogante dizer que de uma análise de mercado e tendencias se tem uma verdade absoluta do que irá acontecer. Afinal o Tabaco existe e o cancro também… e ainda assim o Tabaco vende.
– A resposta pode ser. Um INOVADOR deste tipo (assumamos do tipo Bill Gates) nao precisa disto…
Sim é certo, mas é com estes exemplos que todos corremos atrás do fillet mignon, right?¿
– como remate: tenho uma ideia bestial para implementar em Bogotá. Nao tenho dinheiro 🙂 se alguém quiser apadrinhar a ideia, por favor disponha
Best regards, from Colombia,
Rui Amaral
Boa Noite Sr. Rui,
Li com atenção as suas palavras. de facto em Portugal existe uma longa burocracia em torno de um movimento tão crucial para o nosso país.
Gostaria que me falasse um pouco da sua ideia de negócio. estou interessado .
contacte via email.
Atenciosamente,
Com os melhores umprimentos,
Marco Bruno